
Residência DRG
Porto Feliz, SP

FICHA TÉCNICA
- Área do terreno
- 5200 m2
- Área construída
- 1356 m2
- Conclusão
- 2024
PROJETO
- Arquitetura
- Jacobsen Arquitetura
- Equipe
- Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen, Edgar Murata, Marcelo Vessoni, Christian Rojas, Marina Budib, Fernanda Marchesan, Francine Azevedo, Italo Sousa, Patricia Desenzi
- Design de interiores
- Jacobsen Arquitetura
- Equipe
- Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen, Edgar Murata, Marcela Guerreiro, Magu Marinelli, Décio Araújo, Isis Lódo, Amanda Bernacci, Isabel Bocallini Teixeira, Carolina Stratmann, Henrique Bregantim, Thais Madeu, Fernanda Barbara
- Paisagismo
- Rodrigo Oliveira
- Iluminação
- Lightworks
- Estrutura
- Projen
- Fotos
- Fran Parente
No interior de São Paulo, em um terreno em declive com vistas abertas para o horizonte, a Residência DRG foi concebida para abrigar três gerações de uma mesma família. O projeto se organiza em três blocos independentes: ao centro, o volume social; à esquerda, as suítes de filhos e netos; e à direita, a suíte master e um ateliê voltado para um jardim privativo.


A chegada se dá por um porte-cochère acolhedor, que conduz o visitante ao jardim interno no hall de entrada. Uma claraboia rasga o forro de madeira, permitindo que a luz atravesse as ripas e desenhe ritmos de sombra ao longo do dia.



O bloco social central, pensado como coração da casa, é marcado por um generoso beiral que protege os ambientes da insolação direta e garante conforto térmico.




Por desejo da cliente, a cozinha ocupa papel protagonista neste núcleo, configurada como espaço de encontro e convivência. Conectada à varanda gourmet e ao estar, ela promove uma relação fluida entre interior e exterior, enquanto o prolongamento do beiral avança sobre a piscina, criando áreas protegidas do sol.




Nos blocos destinados às suítes, brises independentes em aço corten filtram a luz, asseguram privacidade e reforçam a horizontalidade do conjunto, sem impedir a transparência dos fechamentos de vidro. A suíte master recebeu isolamento acústico e está integrada a um ateliê voltado para um jardim privativo.




Todos os beirais da casa se projetam em direção ao horizonte, acompanhando o desnível natural do terreno.


Embora a leitura seja de uma casa térrea, um pavimento enterrado acomoda a academia, tirando partido do declive do terreno sem interferir na volumetria principal. O uso de materiais naturais, como forro de madeira, piso de pedra e muros de contenção em pedra, conferem atemporalidade e integração do projeto à paisagem.


