Residência RDJ
Porto Feliz, São Paulo
FICHA TÉCNICA
- Área do terreno
- 17.090,88 m²
- Área construída
- 3.827,00 m²
- Conclusão do projeto
- 2023
PROJETO
- Arquitetura
- Jacobsen Arquitetura
- Equipe
- Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen, Edgar Murata, Marcelo Vessoni, Fernanda Maeda, Marcela Siniauskas, Gustavo Ramos, Alan Cruciti, Pedro Junqueira, Maíra Martins, Juliana Dalkimin, Pedro Felix, Otavio Augusto
- Design de interiores
- Jacobsen Arquitetura
- Equipe
- Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen, Edgar Murata, Marcelo Vessoni, Marcela Guerreiro, Marcela Penteado, Décio Araújo, Luiz Santini, Luana Bueno, Breno Pinheiro, Manuela Porto
- Iluminação
- Maneco Quinderé
- Estrutura
- Leão e Associados e Ita Construtora
- Fotos
- Fernando Guerra
Localizada em um grande declive, em meio a uma reserva florestal, o projeto da Residência RDJ buscou mimetizar topograficamente o terreno no qual se insere. O objetivo era criar uma casa que, à primeira vista, parecesse térrea, mas que fosse lentamente se desdobrando através do subsolo e de outros pavilhões que compõem o percurso da sua descida.
O programa da casa principal se distribui em dois níveis. No térreo, onde se dá o acesso à residência, está a área social, composta pelos espaços de estar, jantar e gourmet. Através de grandes painéis de vidro, seus limites se confundem com a área externa, que acompanha longitudinalmente sua extensão. Toda a área social, com piso de travertino e forro de madeira natural, se abre para o gramado e para a vista da natureza ao redor.
Uma piscina, sobre a qual a casa parece flutuar, funciona como uma extensão do jardim.
Do outro lado, num volume levemente angulado, está localizada a área íntima, com os quartos da família. Painéis de madeira acinzentada recobrem a fachada. A mudança de orientação nesse volume gerou um grande balanço, onde está localizada a suíte do casal. Grandes jardineiras, nas extensões do piso e alinhadas aos beirais, se abrem para o entorno, com uma vista de 180º.
Descendo as escadas para o pavimento inferior, uma sala de cinema, academia, quartos de hóspedes e área de serviço estão localizadas.
Assumindo um aspecto mais tectônico que arquitetônico, o subsolo teve a sua materialidade externa trabalhada com pedras e pequenas aberturas, em contraste aos painéis de vidro do térreo.
Saindo da residência principal, uma descida sinuosa pelo terreno nos leva a um volume onde ficam localizados um escritório e um spa. Sua estrutura, assim como a da casa acima, também é metálica.
Continuando a descida, uma grande quadra de tênis coberta se revela em meio à paisagem. De longe, sua escala já impressiona.
São quatro metros e meio de altura em que grandes pórticos de madeira laminada compõem sua enorme cobertura, projetada para máximo conforto térmico e proteção contra intempéries.
Mas é ao entrar no espaço que se percebe que, para além da altura vista de fora, a quadra é enterrada na mesma medida, envolta por paredes de concreto aparente. São nove metros de altura no total, criando uma espacialidade e experiência únicas.