Rio de Janeiro, RJ

Rio de Janeiro, RJ

Ficha Técnica

Área do Terreno
2.300,00 m²
Área construída
11.240,00 m²
Conclusão
2013

Projeto

Arquitetura
Bernardes + Jacobsen Arquitetura
Equipe
Aline Bianca de Almeida, Bruna Fregonezi, Daniel Vannucchi, Edgar Murata, Fernanda Maeda, Henrique Vetro, José Luis Canal, José Miguel Ferreira, Lívia Ribas, Maria Vittoria Oliveira, Maya Leal, Renata Leite, Ricardo Castello Branco, Pedro Henrique Ramos, Veridiana Ruzzante
Interiores
Bernardes + Jacobsen Arquitetura (Eza Viegas)
Equipe
Isabel Benoliel, Priscilla Martins
Iluminação
Franco + Fortes
Paisagismo
Burle Marx
3D/Animações
Metro ao Cubo
Fotos
Andres Otero, Leonardo Finotti
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Tivemos como desafio unir três construções existentes de características arquitetônicas distintas com o objetivo de abrigar o Museu de Arte do Rio, a Escola do Olhar, além de espaços para cultura e lazer. O Palacete Dom João, o prédio da Polícia e a antiga rodoviária do Rio, conectados, deverão fazer parte da grande intervenção na região central e antiga da cidade. Para cada construção analisamos diferentes níveis de tombamento e preservação.

O primeiro passo foi estabelecer um sistema de fluxo de modo que Museu e a Escola funcionem de forma integrada e eficiente. Assim, propomos a criação de uma praça suspensa na cobertura do prédio da Polícia, que reunirá todos os acessos, assim como abrigará Bar e uma área para eventos culturais e de lazer. Desta forma, a visitação será feita de cima para baixo.

Foi estabelecido que o Palacete, em função de seus grandes pés-direitos e da planta livre de estrutura, deverá abrigar as salas de exposição do Museu. O prédio da Policia será utilizado para a Escola do Olhar, auditório, salas de exposição multimídia e para as áreas de administração e funcionários do complexo. O pilotis, hoje utilizado como acesso para a rodoviária, se transformará em um grande foyer de todo o empreendimento, comportando também áreas de exposição de esculturas. O acesso controlado se dará entre as duas construções, caracterizando este vazio como espaço interno aberto e coberto. A marquise da Rodoviária, elemento tombado pelo patrimônio da Cidade, será utilizada para banheiros, loja e região de carga, descarga e depósitos.

A Ligação e a circulação de visitantes entre os dois prédios, sob a forma de uma passarela suspensa pertencerá a esta nova construção, caracterizando a condição mais insólita possível.

Para o prédio da Policia, propomos a supressão do ultimo pavimento para equilibrarmos a altura dos dois prédios e também a substituição das alvenarias de fechamento das fachadas por perfis de vidro translucido, tornando visível o sistema estrutural de colunas recuadas e revelando o pilotis, que hoje comporta diversas construções. Finalmente, como marca do projeto, propomos que a cobertura da praça suspensa tenha uma forma abstrata e eterea. Uma estrutura fluida, extremamente leve, simulando a ondulação da superfície da água. Uma arquitetura de caráter poético e carregada de significado, simples e ao mesmo tempo moderna na questão de cálculo estrutural. Esse elemento será visto tanto de perto quanto de bem longe, tanto de baixo, para quem esta chegando a Praça Mauá, quanto de cima, para quem está no Morro da Conceição.

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