Vale das Videiras, Petrópolis, RJ

Vale das Videiras, Petrópolis, RJ

FICHA TÉCNICA

ÁREA DO TERRENO
1800m²
ÁREA CONSTRUÍDA
57m²
CONCLUSÃO
2020

PROJETO

ARQUITETURA
Jacobsen Arquitetura
EQUIPE
paulo jacobsen, bernardo jacobsen, edgar murata, marcelo vessoni, christian rojas, eduardo aparicio, victor gonçalves, guilherme ferreira, marcela guerreiro, marcela penteado, amanda leal
PROJETO DE INTERIORES
Jacobsen Arquitetura
PAISAGISMO
Jacobsen Arquitetura
ILUMINAÇÃO
LIGHTWORKS
CONSTRUTORA
ITA Construtora
FOTOS
Leonardo Finotti e Fran Parente
refúgio do arquiteto

A residência PMJ, ou pequeno “pavilhão”, como foi apelidada, foi pensado para ser um local imersivo de descanso ou trabalho. Localizada na região de Petrópolis (RJ), em meio aos mares e morros da Mata Atlântica, a residência é um refúgio em meio a natureza. Seu terreno, fazia parte de uma antiga fazenda familiar que produzia queijo de cabra e acabou por incentivar a produção capril entre os moradores da região.

refúgio do arquiteto

Muito antes do projeto do pavilhão se iniciar foram feitos muitos esforços para recompor a natureza do terreno. O lote que era alagadiço em épocas de chuva cedeu lugar para um lago criado a partir do represamento dessa água. Foram vários estudos para se criar um ecossistema equilibrado. A partir de então foram feitas a drenagem e terraplanagem necessárias para que se estabelecesse o nível correto da lâmina d´água. Com isso criou-se uma pequena praia. Depois vieram os peixes, a composição da mata ciliar e a natureza retomou sua força.

PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7414

A implantação do pequeno pavilhão foi pensada para garantir o menor impacto no meio ambiente. A casa toca sutilmente o solo por meio de palafitas que a suspendem a 50 centímetros do solo. A estrutura é racional e sofisticada. Construída boa parte em sistema MLC (Madeira Laminada Colada), sua execução foi extremamente rápida e limpa, garantindo sustentabilidade para a pequena obra.

PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7372
PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7377

Uma pedra costaneira encontrada na região marca a entrada da residência. Em seu interior vemos poucas paredes e um amplo espaço aberto, daí o apelido de “pavilhão”, onde os usos se estabelecem a partir da mobília.

PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7355
PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7304

O brise-soleil na fachada noroeste cumpre a função de estrutura e sombreamento. Já na fachada nordeste, para ampliar o visual, os arquitetos lançaram mão de caixilhos envidraçados. Nesta fachada, o beiral com 3 metros de largura protege do sol e deixa a luz entrar. Cria-se assim um ambiente iluminado, fresco e com uma vista exuberante do terreno, mirando a prainha e a floresta adiante.

PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7333
PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7351
PMJ-house_jacobsen-arquitetura-7391